domingo, 1 de abril de 2012

Cálice, Criolo e Chico!

Estamos em uma fase de muita qualidade na música brasileira. Uma relação de bons nomes surgiram na mídia no ano de 2011 e começo 2012. Acho que não temos um cenário tão bacana assim desde o inicio da ditadura militar com Chico, Caetano e a Tropicália e os anos de 80 e 90 com as bandas de rock mais sensacionais que já se ouviram falar.

É sério, essa nova leva de músicos deixa qualquer um orgulhoso. A "New MPB Hipster brasileira", como costumo chamar, é incrível. Nomes como Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Cícero, Karina Buh, Tulipa Ruiz e tantos outros, trouxeram, com influências da MPB, do brega, da Bossa Nova e do Rock, trabalhos excelentes!

No Rap, chegaram os grandes Criolo, no qual essa postagem irá se dedicar, Emicida, e o, ainda pouco conhecido, Projota. Até o Tecnobrega tem trabalhos interessantes da Banda UÓ e da Beyonce do Pará, Gaby Amarantos. Com pegadas na cultura popular e de raiz, misturado com o brega moderna e a batida eletrônica. Sem falar das bandas de rock do cenário alternativo (teria que ser outro post dedicado só a isso).

Mas como eu estava dizendo, essa postagem eu quero empenhar na versão do Criolo da música "Cálice" de Chico Buarque, outro com um ótimo disco lançado em 2011.

Em um dia comum, Criolo improvisou uma versão da música, atualizou a letra a realidade contemporânea, com as péssimas situações da PM, da imprensa manipuladora, da pobreza e da "ditadura" que ainda nos cerca com a sua Censura. Pediu prum amigo gravar e postou no Youtube:


 


E eis que Chico, que agora tá ligado com a "interneta", vê o vídeo e:


  


E tem também Criolo com Caetano no VMB de 2011, com a música "Não existe amor em SP".

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